2011/10/15

Eu, origamista

Para quem não sabe, sou origamista de mão cheia! Desde criança faço origami e com o tempo fui aperfeiçoando. Começou como um passatempo e com os anos virou uma ferramenta essencial para as minhas aulas e também uma forma de divulgar a cultura japonesa. Para os leigos, o origami, é a arte de dobrar e formar esculturas de papel. Através de uma simples folha surgem formas tridimensionais que desafiam de acordo com o grau de dificuldade. É uma arte que exige atenção, pois cada dobra é essencial para que seu origami fique perfeito. Muitos pensam que essa arte é somente para crianças, mas ela pode ser utilizada como fonte de conhecimento em várias disciplinas escolares, decoração, maquetes e outros. Atualmente faço experimentos para fins terapêuticos na reabilitação física e utilizando o tecido,como suporte, para objetos de decoração e acessório de moda. Lembrando que é excelente para coordenação motora fina, concentração e imaginação. Sempre vou ficar postando dicas, técnicas, dobras, curiosidades e futuramente espero receber encomendas, convites de oficinas e colocar meus produtos a venda. Espero também troca de idéias com interessados e origamistas de plantão.
Ávore de origami com revista

Alguns origamis realizados por alunas e por mim
Oficina realizada em uma instituição

Parabéns professores

Vamos comemorar esta data estudando. Porque conhecimento nunca fez mal a ninguém. E repassá-lo é sinal de sabedoria. Bobeira é daquele que pensa que aprendeu tudo. Tenho fome de saberes,acho que é o motivo de tanta inquietude. Não custa nada de tirar um tempo para ler e não ignore as futilidades, sempre se aprende algo.Vamos tirar essa ignorância de nós e dos outros. Dentro de nós sempre existe um professor, nem que seja da vida... Feliz dia dos professores!

2011/10/13

Recapitulando



Essas figurinhas são atendidas na Arte Reabilitação

Postei muitas reportagens antigas sobre os meus trabalhos como arte terapeuta e espero que gostem. Tentarei o possível manter este blog atualizado. Pretendo colocar outros trabalhos que realizo fora e algumas idéias que passam nesta cabecinha "avoada"....

Histórias que se cruzam


Histórias que se cruzam
14/03/2011 por Glenda Uchôa

Todas as quintas-feiras Aila Fernanda, Samara Silva, Francisca Larissa e Romário da Silva se encontram entre sorrisos, conversas, trabalhos e esforços. Eles fazem parte do grupo de arte terapia do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir).

A arte reabilitação é uma das terapias desenvolvidas no Ceir e utiliza a expressão das diversas linguagens artísticas, em atividades individuais e em grupo, visando ao desenvolvimento das potencialidades dos pacientes, que são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, oferecendo recursos clínicos para adaptação, readaptação e reabilitação da pessoa com deficiência física.

Em meio às atividades de reabilitação no Centro, muitas histórias se cruzam, como as de Samara, Romário e Francisca Larissa.

Samara conta que teve AVC hemorrágico em 2007, quando tinha treze anos. A adolescente faz tratamento no Ceir e sonha um dia poder trabalhar no Centro como recepcionista, contribuindo com o atendimento da instituição.


Samara Silva, atendida pelo setor de arte reabilitação

Também é bonita de se escutar a história de Romário, sinônimo de persistência e comprometimento. O garoto de 18 anos foi diagnosticado com paralisia cerebral aos sete meses de idade. Como consequência, a doença afetou o seu sistema locomotor e a fala. Para Romário, essas restrições nunca foram maiores que a vontade de superação.

Aos oito anos, Romário descobriu a paixão pela capoeira e desde esse período a mãe afirma que o garoto não faltou a nenhuma aula, já que é muito comprometido com o esporte. “Dentro do grupo ele que cuida da parte de comunicação. Divulga tudo na internet e é totalmente apaixonado pela capoeira”, declarou dona Vanildes, mãe do esportista.

A capoeira foi uma das maneiras que dona Vanildes encontrou para incentivar a socialização de Romário, também trabalhada dentro do grupo de arte reabilitação do Ceir.

“O Romário tem uma ótima percepção visual para cores. A cada dia ela conquista mais independência, e além das atividades desenvolvidas aqui no setor, ele ajuda a mãe dele em casa com as técnicas que aprende aqui, já que a mãe dele é artesã”, explica a terapeuta do Ceir, Emanoelle Mayumi.

Francisca Larissa, amiga de Romário e de Samara, é também beneficiada pela terapia em grupo. A garota conta que conheceu o Ceir através de uma amiga e desde então participa das sessões de psicologia, artes e desportes da instituição. “Antes de conhecer o Centro, eu me sentia muito sozinha; aqui conheci muita gente e fiz vários amigos”, comenta Larissa.


Francisca Larissana sessão de arteterapia
Em todos os depoimentos, um ponto comum: a felicidade. Ou, como diz Aila, também paciente do grupo de arte reabilitação, a união do grupo faz do Ceir um lugar especial: “Eu só melhorei aqui. Quero continuar o tratamento e melhorar ainda mais”, encerra Aila.
 
Fonte:http://www.ceir.org.br/noticias.php?id=201


Exposição de artes produzidas por pacientes comemora aniversário do Ceir
05/05/2011 por Ionara Monteiro
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Com cores, formas e criatividade, os pacientes do Ceir - Centro Integrado de Reabilitação comemoram os 3 anos da instituição, com a belíssima exposição “Arte e Acessibilidade”, composta por mais de 50 telas, produzidas pelos pacientes nas oficinas de Arterapia, que estão expostas de forma irreverente, em cadeira de rodas, andadores e demais instrumentos que lembram a dificuldade motora.
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A arte exposta em andadores
“Resolvemos expor dessa forma justamente para fazer uma analogia com o mundo deles e chamar atenção das pessoas para a questão da acessibilidade”, disse o professor de arte do Ceir Michael Amorim. 

A oficina de Arterapia ajuda pessoas com dificuldades de expressão e de comunicação e desenvolvem o ato de desenhar, pintar ou construir. De forma espontânea, emergem linhas, formas e cores que expressam sentimentos e sensações na criança/adulto. Os trabalhos são feitos tanto usando a criatividade dos alunos, como a cópia de obras já existentes.

Cerca de 80 pacientes se beneficiam das oficinas, realizadas semanalmente para cada pessoa, como é o caso da dona Francisca Vieira, aposentada, que tem dificuldade motora nas penas, mas demonstra toda habilidade com as mãos, quando o ofício é desenhar e pintar. “Para mim é maravilhoso esse momento da arterapia, eu me divirto e consigo soltar a imaginação”, afirma.

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Dona Francisca mostra muita habilidade nas pinturas
A exposição foi aberta nesta quinta-feira (05) e deverá ficar à disposição do público durante todo o mês. “Essa exposição não tem fins lucrativos, é apenas para mostrar que a arte também é acessível, mas no futuro temos o projeto de criarmos a lojinha do Ceir e comercializar esses produtos”, explica Michael.
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Cadeiras de rodas são suporte para as telas
Fonte:http://www.ceir.org.br/noticias.php?id=228

Romário define Ceir como ‘trabalho de excelência’ na reabilitação física nacional



O deputado federal e ex-craque da selação brasileira de futebol Romário de Souza, conheceu as instalações do Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) na manhã desta segunda-feira (18). Romário definiu o trabalho realizado pela instituição como ‘excelente’.


Deputado Romário na chegada ao Centro Integrado de Reabilitação
“Eu fiz um grande gol nessa área. Há pouco tempo foi aprovado o artigo 529 que visa beneficiar a vida das pessoas com deficiência”, explica. O deputado fala da Medida Provisória 529/2011, aprovada com uma emenda sua, que beneficia pessoas com deficiência com a concessão do chamado Benefício de Prestação Continuada, destinado a idosos e pessoas incapacitadas para a vida independente.

Acompanhado pelo presidente da Associação Reabilitar, o neurocirurgião Benjamim Pessoa Vale, Romário conheceu setores como a fisioterapia infantil, fisioterapia adulto, arteterapia e a oficina ortopédica do Ceir, bem como a forma de atuação da instituição em todo o estado do Piauí.


Francisco Alencar, Benjamim Pessoa Vale, Romário e Lilían Martins
Na companhia do deputado também estavam o superintendente executivo do Ceir, Francisco Alencar, a secretária de Estado da Saúde, Lílian Martins; e o secretário estadual da pessoa com deficiência, Helder Jacobina. Romário recebeu o relatório de atividades desenvolvidas pelo Ceir no ano de 2010.


Visitando a sala de Arteterapia

Romário conhece a Oficina Ortopédica do Ceir
Uma das razões para a sua atuação ser voltada para a defesa das bandeiras de garantia dos direitos das pessoas com deficiência é de ordem pessoal, já que o ‘baixinho’, como é carinhosamente conhecido, tem uma filha, Ivy Bittencourt, de 6 anos, com Síndrome de Down.

Arteterapia, um tratamento feito pela criatividade


Confira matéria publicado no caderno de Saúde do Jornal O Dia na última sexta-feira (25).

Arteterapia, um tratamento feito pela criatividade

Expressar algum sentimento, sensação ou desejo através da produção de arte é uma atividade que o ser humano pratica desde os primórdios da humanidade. Mas a arte, entre suas inúmeras funções, também pode ser usada como tratamento terapêutico. Esse é o trabalho desenvolvido todos os dias no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir).


Conhecida como arte-terapia, o tratamento usa elementos artísticos para estimular o paciente durante a reabilitação. Pintura, colagem, desenho, artesanato e reciclagem são alguma das atividades desenvolvidas no setor.


A arteterapeuta Emanoella Santo, explica que a terapia visa contribuir de duas formas da vida do paciente. A primeira é durante o seu tratamento de reabilitação física, usando de elementos como a pintura para potencializar funções lesadas. A segunda forma é para contribuir em sua auto-estima, facilitar a socialização e fazer com que o paciente possa descobrir suas habilidades, criatividade e talento.


Dona Maria da Cruz é um belo exemplo das contribuições da arte durante o processo de reabilitação. Ela conta que, a partir do momento em que dá o primeiro passo dentro da sala de arteterapia, é só felicidade. Dona Maria sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), doença que pode deixar seqüelas na parte motora do corpo e, no caso dela, afetou grande parte do lado esquerdo.


“A arteterapia é uma das terapias mais importantes em minha opinião. Tem dias que eu chego aqui cheia de problemas, mas, quando inicio a terapia, parece que tudo desaparece;  além de contribuir na melhora do meu desenvolvimento motor” comemora Maria.


Dona Maria da Cruz sempre lecionou e, como professora, conta que executava trabalhos voltados à arte durante o trabalho, mas se surpreendeu quando encontrou a atividade como reabilitação. Além da arteterapia ela também participa das outros atendimentos oferecidos pelo Centro como a fisioterapia, terapia ocupacional e hidroterapia.


No caso de adultos que tenham seqüelas de lesão encefálica adquirida, ou seja, por conta de algum trauma ou doença que levou a pessoa a ter alguma deficiência física, a demanda do tratamento na arte maior, como aconteceu com Maria da Cruz.


Em casa também se trata


Um dos grandes atributos do tratamento feito pela arte é porque ele pode se estender além dos muros do local ‘original’. “Aqui no Ceir nos mostramos como o paciente pode adaptar suas necessidades em casa. Ele aprende a pintar, a reciclar e a desenhar aqui, mas pode desenvolver a mesma atividade em casa, com orientação e força de vontade, tudo é possível”, explica a arte terapeuta Emanoella Sato.


Foi o que fez Regina Célia, que superou as restrições causadas pela esclerose múltipla e aplicou todos os conhecimentos adquiridos na sessão de arteterapia como forma de fonte de renda em casa. “Nunca pensei que poderia pintar e usar desses conhecimentos como uma fonte de renda. Já superei muita coisa por conta da minha doença, essa foi mais uma” finaliza Regina.
 
Fonte: http://amigosdoceir.blogspot.com/2011/06/arteterapia-um-tratamento-feito-pela.html 

Amigos do Ceir: Ceir comemora 3 anos com exposição




Matéria publicada no caderno Arte&fet do Jornal Meio Norte. Saiba sobre a comemoração dos três anos do Ceir. Repórteres: Isabel Cardoso e Juarez Oliveira

 FOTOS: JOSÉ ALVES FILHO

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) completou, no último dia 5 de maio, três anos de atividade. Em comemoração a essa data, os pacientes dos serviços de musicoterapia e da artereabilitação estão se apresentando e expondo os seus trabalhos no Centro.

As apresentações estavam acontecendo todas às quintas-feiras,e ontem, um show e exposição marcaram as comemorações.Um dos pacientes que se apresentaram nos corredores foi Francisco de Assis Carvalho.Ele era músico profissional e tocava vários instrumentos musicais até que sofreu um acidente, em janeiro de 2010, quando fraturou a medula. Após o acidente Assis perdeu os movimentos dos membros inferiores e sofreu redução dos movimentos dos membros superiores.
“Graças ao Ceir e a esse atendimento de primeira qualidade, estou me recuperando. Segundo os fisioterapeutas, eu poderei voltar a tocar violão novamente, pois devo recuperar a sensibilidade nas mãos”, alegra-se o músico.
O serviço de musicoterapia do Ceir funciona desde o início de suas atividades, em maio de 2008. Atualmente esse serviço atende em média 80 pacientes por semana, com diversas limitações diferentes.
A musicoterapeuta Nydia Rego explica que o tratamento é feito de acordo com a necessidade e que serve para melhorar a condição motora, emocional e também educacional dos pacientes. “O objetivo do tratamento é direcional e uma terapia completa a outra, todas funcionam em conjunto para atender as especificidades de cada paciente”, afirma.
Outros trabalhos expostos em comemoração ao aniversário do Ceir são os quadros resultantes do tratamento com arte-reabilitação.A arte-terapeuta Emanuela Sato é uma das responsáveis por esse serviço, ela informa que atualmente são atendidos250 pacientes e que as sessões em grupo duram, em média, 80 minutos.
Emanuela conta que o objetivo principal da artereabilitaçãoé trabalhar aparte motora e fazer o resgate da auto estima do paciente. A pequena Nayara Beatriz, de apenas 3 anos, é uma das atendidas pelo serviço e se mostra muito à vontade com os lápis de cera e a pintura. “A Bia é muito esperta e já está começando a utilizar lápis, logo ela vai poder escrever. Nós temos a preocupação de trabalhar os mínimos detalhes com cada paciente. “Cada caso é um desafio”, ressalta Emanuela.
O CEIR foi inaugurado em abril de 2008 e até abril deste ano já realizou 180.628atendimentos. O Centro conta atualmente com 131 profissionais que atuam nas mais diversas áreas, como arte-reabilitação, enfermagem, especialidades médicas, fisioterapia, fonoaudiologia,hidroterapia, musicoterapia,nutrição, odontologia,oficina ortopédica, pedagogia,psicologia, reabilitação desportiva, serviço social e terapia ocupacional, além de dispor de clínicas de amputados, de doenças neuromusculares,de lesão medular,de malformações congênitas,de paralisia cerebral e de poliomielite.

Fonte: http://amigosdoceir.blogspot.com/2011/05/ceir-comemora-3-anos-com-exposicao.html

2011/10/11

Amigos do Ceir: Arteterapia, um tratamento feito pela criatividade...

Amigos do Ceir: Arteterapia, um tratamento feito pela criatividade...: Confira matéria publicado no caderno de Saúde do Jornal O Dia na última sexta-feira (25). Arteterapia, um tratamento feito pela criativid...

Reabilitação pela arte no Ceir

Amigos do Ceir: Deputada Federal quer levar o modelo do Ceir para ...


A deputada federal Rosinha da Adefal (PTdoB) de Alagoas, conheceu as instalações  do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) na manhã desta quinta-feira (8). A deputada, que é cadeirante, tem grande atuação em prol da acessibilidade e da inclusão social das pessoas com deficiência e visitou o Centro com o intuito de buscar elementos para a implanção de um modelo semelhante no estado de Alagoas. Rosinha da Adefal conheceu todas as instalações do Ceir e quis saber detalhes sobre o modelo de gestão aplicado na instituição. O Ceir é gerenciado pela Associação Reabilitar, uma organização social sem fins lucrativos, o que permite maior flexibilidade na busca por um atendimento de qualidade exemplar.


Aderson Luz explica funcionamento do Ceir para a deputada Rosinha da Adefal
“O que é bom deve ser copiado. Vou tentar ao máximo implementar esse tipo de instituição lá em Alagoas, pois o Ceir em pouco tempo já comprovou que é um Centro que dá certo”, afirmou Rosinha. Ela ficou encantando com a estrutura e com a operacionalização do Ceir.

A deputada ganhou um quadro feito por pacientes do Ceir

A
A deputada alagoana compõe a presidência da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual faz parte o deputado federal (e ex-jogador de futebol) Romário Souza (PSB-RJ), que também já fez questão de conhecer o Ceir.


A visita foi encerrada com uma reunião técnica de discussão dos trâmites necessários para a implementação de um Centro de Reabilitação semelhante ao Ceir em Alagoas.

Acompanharam a visita a deputada estadual Rejane Dias; o Secretário Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Helder Jacobina; Mauro Eduardo; a presidente do CONEDE-PI (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência), Helena Lima; e os Superintendentes do Ceir, Aderson Luz e Edson Arruda Filho, além do deputado federal Jesus Rodrigues.


Fonte: http://www.ceir.org.br/noticias.php?id=299

Amigos do Ceir: Confira a repercussão da visita de Romário ao Ceir...


Jornal O Dia


Jornal Meio Norte



Jornal Diário do Povo


Fonte: http://amigosdoceir.blogspot.com/2011/07/confira-repercussao-da-visita-de.html?spref=bl

Voltei

Andei pensando de assassinar esse blog, mas resolvi ativa-lo. Por que fazer isso, né? Sem lógica.... Coisa de gente doida...kkkkkkkk Ando com uma série de idéias depois de 1 ano e meio . Nesse tempo já terminei minha especialização,comecei outra, trabalho com arteterapia e faculdade, inventando e pondo em prática tudo que aprendi com as experiências que a vida me deu. Os cursos que ministro, por enquanto dei uma parada, breve voltarei.